Blog da Proma
Educação Ambiental: Um Caminho para a Economia Circular
Em 3 de junho completamos uma década em que foi instituído o Dia Nacional da Educação Ambiental. A data foi criada com o intuito de fortalecer práticas educativas para a conservação socioambiental e a construção de sociedades sustentáveis.
Porém, não há como falar em meio ambiente sem citar o uso de materiais que, quando descartados incorretamente, trazem inúmeros prejuízos à fauna e à flora. O plástico é um deles. Ironicamente, o material foi inventado para resolver problemas ambientais, como reduzir a caça ao marfim, por exemplo, e fornecer bainhas para a fiação elétrica.
Por seus atributos como leveza, baixo custo e durabilidade, o plástico continua sendo um recurso extraordinário dada sua versatilidade de aplicações a longo prazo. Se comparado a outros materiais, emite menos gases de efeito estufa em seu processo de fabricação, assim como consome menos recursos como água e energia .
Quando usado nas embalagens, garante segurança alimentar, sendo indispensável ainda aos segmentos hospitalar, automobilístico, construção civil, entre muitos outros. O material, no entanto, pode continuar sendo reutilizado, reciclado e remanufaturado, ao invés de parar nos aterros sanitários ou nos fundos dos oceanos, prejudicando a fauna e flora. Cabe às iniciativas público e privada a adoção de medidas que estimulem o desenvolvimento da economia circular para o plástico.
Indústria do Plástico: 4 º Setor que Mais Emprega no Brasil
Em 2018, a indústria de transformação do plástico apresentou um faturamento de R$ 78,3 bilhões, com produção física de 6,2 milhões de toneladas e 312.934 empregos gerados. Já em 2019, o Brasil apresentou um total de R$ 86,3 bilhões de consumo aparente de plásticos.
Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), menos de 5% das empresas fabricantes de produtos plásticos são responsáveis por quase 50% do faturamento do segmento. Para se ter ideia, é o 4 º setor que mais emprega no Brasil, gerando um total de 326 postos de trabalho.
Os Desafios da Economia Circular na Indústria
O modelo de economia circular em substituição à linear, aliado à tecnologia, permite controlar os estoques finitos e equilibrar os recursos renováveis das empresas, propiciando sistemas industriais integrados e regenerativos. No Brasil, foi implementada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), uma lei (Lei nº 12.305/10) que organiza a forma como o país lida com o lixo, exigindo dos setores transparência no gerenciamento de seus resíduos.
Dessa forma, todos os envolvidos no ciclo produtivo se tornam responsáveis pela diminuição dos resíduos e pela adoção de práticas mais sustentáveis. Dados levantados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 2019, revelam que no Brasil 76% das empresas já desenvolvem alguma iniciativa de economia circular.
Práticas como reúso de água, reciclagem de materiais e logística reversa são as principais implementações no país. A mesma pesquisa mostra que mais de 88% dos empresários avaliam a economia circular como muito importante para a indústria brasileira.
Fomento à Economia Circular pela Indústria Plástica
A mudança para a circularidade traz oportunidades significativas, já que ela procura substituir o sistema atual de produção e descarte por princípios de redução, reutilização, remanufatura e reciclagem dos recursos. O objetivo é promover benefícios como a conservação de matérias-primas, eficiência energética e gestão de resíduos, além de inovação e geração de empregos, conforme citado anteriormente.
Como uma empresa produtora de soluções em polietileno e que tem a sustentabilidade como um dos seus pilares estratégicos, a Promaflex assumiu um compromisso em prol da economia circular. Há pouco mais de cinco anos, toda a sucata de seu parque fabril, por exemplo, é reutilizada em novos produtos. Enquanto uma porcentagem excedente é comercializada.
Para a empresa, é fundamental que exista uma readequação e engajamento da indústria e do mercado de modo geral, visando à diminuição do impacto das ações e processos no meio ambiente. Por isso, tem incentivado seus parceiros a substituírem também seus produtos por outros sustentáveis, permitindo que eles retornem mais de uma vez ao à cadeia produtiva e ao uso.