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Especialistas debatem “Tratado Global para o Combate da Poluição Plástica e as oportunidades para a indústria”

Especialistas debatem “Tratado Global para o Combate da Poluição Plástica e as oportunidades para a indústria”

Acordo que prevê negociação de metas globais, mecanismos de controle e sistema de ajuda a países pobres é tema de evento em Porto Alegre

Com o objetivo de entender os caminhos necessários para atender as demandas mundiais, conhecer as tendências e perspectivas na visão de transformadores, petroquímica, poder público e demais atores envolvidos com o tema, a Revista Plástico Sul promoveu nesta sexta-feira (dia 20 de outubro), em Porto Alegre (RS), o evento “Tratado Global para o Combate da Poluição
Plástica e as Oportunidades para a Indústria”, que contou com a participação de diversos especialistas do setor.

A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA) aprovou um acordo para criar o primeiro tratado global para combater a poluição causada pelo plástico.
O acordo prevê a negociação de metas globais, mecanismos de controle e sistema de ajuda a países pobres. Abordagem sistêmica, gestão integrada de resíduos sólidos, utilização de métodos de Avaliação de Ciclo de Vida, entre outros pontos, são outros temas fundamentais para o debate do Tratado Global.
O primeiro painel abordou o tema “Impactos do Tratados nas indústrias de transformação e de reciclagem”. A diretora e especialista em sustentabilidade, ESG, economia circular e consultora do Pacto Global da ONU, Carla Maria Pires, enfatizou que o Tratado é uma oportunidade para a sociedade e as empresas de repensar o uso do plástico e investir no seu processo, consumo e produção responsável.

“Há uma grande complexidade no tema, já que são mais de 170 países discutindo o tratado cada qual com uma realidade diferentes. Não é um problema endereçado somente aos produtores, mas também à sociedade, que tem uma grande responsabilidade, mudar o padrão de consumo”, ressaltou Carla Pires, que destacou a economia circular como essencial nas discussões O engenheiro de processos de gestão ambiental, Jaime Caneda, membro do membro do Conselho e do Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Sindicato das Indústrias de Material Plástico (Simplás) do Rio Grande do Sul, ressaltou que o objetivo do Tratado é Criar normas, regras e certificações. “Um dos temas é a introdução de um sistema de rastreabilidade, com o objetivo de identificar a origem matéria prima e estabelecer uma normatização sobre o destino final dos produtos”, contou.
André Castro, CEO da Aprés21 e consultor do Sinplast-RS, salientou que o mercado, ressaltou que, para as metas do Tratado serem atingidas, primeiramente deve-se investir em ações de conscientização e educação.
Luís Henrique Hartmann, coordenador do Comitê de Reciclagem do Sinplast-RS, lembrou que um dos grandes desafios é a infraestrutura deficiente em muitos países para cuidar dos resíduos. “A infraestrutura deve ser um tema central nos debates do Tratado. Afinal, 46% de resíduos gerados vão para lixões”, salientou.

Ciclo de vida

“Visão sobre a importância da análise de ciclo de vida do plástico” foi o tema do segundo painel, com Simara Souza, gerente do Instituto SustenPlást. A especialista falou sobre o programa “Programa Tampinha Legal”, que recolhe, através de voluntários, 700 milhões de tampas plásticas, que retornam para a indústria. “Este é o maior programa de economia circular para indústria do
plástico na América Latina, com a participação de 400 instituições”, destacou.
O tema do terceiro painel foi “Rumos, caminhos e tendência: Rotas para as novas demandas mundiais”. Gustavo Boni, coordenador de Global Advocacy da indústria petroquímica Braskem, ressaltou que a reciclagem já é um processo consagrado pela empresa em todas as suas unidades no mundo.
“Podemos afirmar que a Braskem hoje é uma grande recicladora. Pretendemos chegar a 2030 com 1 milhão de toneladas de material reciclado”, disse.
Annelise Steigleder, promotora do Ministério Público do Rio Grande do Sul, abordou o Projeto de Lei (PL) 2524/2022, que busca reduzir a geração de resíduos de plástico descartável e promover a economia circular do plástico por meio do reuso e da reciclagem e, caso seja aprovado, pode causar grande impacto no setor.

“Com exceção dos produtos médicos hospitalares, o projeto prevê que serão estabelecidos prazos para que os plásticos de uso único não cheguem mais ao mercado. O problema é que pode não haver tempo necessário para a adaptação do mercado e o desenvolvimento das políticas públicas”, ressalvou.
Edilson Deitos, diretor da Zandei Plásticos, destacou o trabalho realizado pela Movimento Plástico Transforma, que promove ações sustentáveis no setor, com a economia circular. A Zandei, por exemplo, começou a produzir embalagens plásticas com 10% de conteúdo renovável, contou.

O evento foi encerrado pelo diretor de Relações Internacionais da Braskem, Daniel Fleischerm, que ressaltou a necessidade de incentivo oficial às atividades de sustentabilidade. “O governo pode contribuir criando políticas públicas, com incentivos fiscais para investimento em reciclagem e economia circular”, opinou.

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