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5 Razões Para Utilizar a Madeira na Arquitetura e Decoração
A madeira é um material com tradição milenar. Registros de uso do material por diversas civilizações são uma prova disto. Anos e anos se passaram, mas o elemento natural não se tornou obsoleto, pelo contrário, ganhou posição de destaque na sociedade moderna.
Não à toa, a versatilidade da madeira desperta verdadeira paixão por sua utilização, basta observar sua presença em residências mundo afora. Mobiliários, portas, caixilhos, pisos e paredes remetem à sensação de conforto e aconchego quando revestidos com este elemento natural. Na construção civil, em forma de madeira engenheirada, é utilizada como estrutura capaz de sustentar um edifício inteiro.
Listamos aqui as vantagens da madeira e por que você deve optar pelo seu uso:
1) A madeira é um dos materiais mais duráveis
Se você escolher a espécie certa, conforme o clima e a função de uso, a durabilidade do material natural se estende por anos. Com os atuais tratamentos, já é possível utilizar a madeira até mesmo em áreas molhadas. Sem contar que ela é resistente à água e à ferrugem, trazendo também conforto térmico para os ambientes.
2) A madeira é ecologicamente correta
Está cientificamente comprovado que a madeira absorve e armazena o CO2 da atmosfera. Aliás, é o único material construtivo neutro em carbono. Sem falar que pode ser reaproveitada. Casas feitas de madeira são sustentáveis, renováveis, ecológicas e econômicas.
3) A madeira ajuda na economia de energia
A indústria da madeira requer baixo consumo de energia. Em comparação com tijolo, pedra ou concreto, por exemplo, as construções com este elemento economizam tempo e mão de obra (no caso de estruturas pré-fabricadas). Além disso, ela é aplicável em condições climáticas adversas, como excesso de calor ou frio, justamente por oferecer conforto térmico.
4) A madeira tem estética agradável
Possibilita uma infinidade de acabamentos e formas, tanto na parte interna quanto externa de uma residência. Pode ser combinada a diversos materiais, mas quase sempre se torna protagonista.
5) A madeira melhora a saúde
Como se trata de um material natural, reduz o estresse e dá uma sensação de calma e relaxamento. Por isso, já tem sido empregada na arquitetura e design de interiores de clínicas e hospitais como forma de humanizar estes espaços.
A importância do manejo florestal no combate à madeira ilegal
No Brasil, somente de 5% a 10% das construções utilizam a madeira em abundância ou como elemento estrutural. Mas a floresta pode sim ser usada, desde que a madeira seja extraída com plano de manejo. Obedecido a este critério, o material é renovável, apresentando-se como de excelência na execução de edificações sustentáveis.
Podemos chamar de madeira de manejo aquela matéria-prima retirada do meio ambiente, porém, de forma correta, isto é, garantindo a preservação da espécie e dos recursos naturais. Quem utiliza as técnicas de manejo, ao cortar uma árvore, consequentemente planta muitas outras da mesma espécie, dando continuidade a um ciclo cuidadoso e consciente de extração e preservação.
Para entender melhor, enquanto as árvores mais velhas são cortadas, as mais jovens crescem e novas mudas são plantadas. Este é o que podemos chamar de ciclo contínuo.
Os benefícios do manejo florestal incluem não só a garantia da produção de madeira por tempo indefinido, redução do desperdício dos recursos naturais, aumento da produtividade, geração de riquezas, impactos menores à fauna e flora silvestres, como diminuição dos acidentes de trabalho e engajamento social com a geração de emprego e renda.
Para se ter segurança da credibilidade do sistema, há a possibilidade de se obter uma certificação usada no mundo inteiro para atestar se o manejo florestal é feito de forma responsável e com as melhores práticas ambientais e sociais. Esta certificação é o Forest Stewardship Council® (FSC®), presente em 65 países. O FSC® aplica critérios universais de acordo com o tipo de manejo e floresta a ser explorada, levando em conta as condições locais de cada país ou região, seguindo uma lista de princípios que devem ser observados antes da emissão do “selo verde” para a madeira comercializada.