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Agenda 2030 da ONU para a Indústria
A Importância da Agenda 2030 da ONU para a Indústria
Um dos documentos mais importantes da história global recente é a Agenda 2030 da ONU, uma vez que esse texto foi elaborado para direcionar os países-membros ao desenvolvimento sustentável.
Criado durante a Assembleia Geral da ONU em 2015 e deliberado pelos 193 países-membros dessa organização global, o documento definiu planos de ação que deveriam ser executados nos próximos 15 anos, bem como objetivos para serem alcançados pelas nações.
Mais especificamente, estabeleceu-se 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas que deveriam ser cumpridas nos próximos anos, tendo em mente os pilares sustentadores da sociedade atual.
Mas que pilares são esses? Para a ONU, eles são: as Pessoas, o Planeta, a Paz, a Prosperidade e as Parcerias.
De 2015 para 2022, estamos no meio do caminho. O que foi alcançado até aqui? Como os ODS’s impactam a economia global? Onde está o Brasil e a indústria nacional nesse cenário?
Para analisar a situação atual, a Promaflex decidiu compartilhar esse conteúdo que traz alguns insights sobre esse assunto.
Boa leitura!
- O que é a Agenda 2030 da ONU
- O que países e indústrias precisam fazer para se adaptarem à Agenda 2030 da ONU?
- Agenda 2030 da ONU: particularidades brasileiras
O que é a Agenda 2030 da ONU?
Podemos definir a Agenda 2030 da ONU como um plano de ação concreto, o qual visa a construção de uma sociedade mais justa e igualitária entre todas as nações e povos que fazem parte da Organização.
O encontro, em que a Agenda 2030 foi redigida, aconteceu em Nova York, Estados Unidos. Nessa ocasião, os países-membros não apenas elaboraram metas para o desenvolvimento sustentável, mas criaram objetivos concretos e palpáveis que serviram como norte aos governos nos anos que viriam a seguir.
Entre os objetivos, conhecidos como ODS’s, podemos citar os seguintes pontos:
- Os primeiros ODS’s são voltados à erradicação da fome e da pobreza e à promoção do bem-estar coletivo em escala global.
- A igualdade é outro ponto destacado nos ODS’s, especialmente quando olhamos para a raça e gênero.
- O amplo acesso ao saneamento básico, água e energia é outra diretriz de destaque no documento.
- O crescimento econômico deve ser sustentável, responsável e inclusivo, de modo a garantir o pleno emprego para os indivíduos.
- O consumo também deve ser sustentável, tendo em vista a recuperação de biomas aquáticos e terrestres.
- As mudanças climáticas configuram uma preocupação urgente para os governos, que, de maneira conjunta, precisam agir imediatamente.
A redução da desigualdade, a promoção da justiça e paz entre povos e nações e o desenvolvimento econômico sustentável são os pontos principais estabelecidos através dos ODS’s.
Partindo da teoria para a prática, como tudo isso está impactando as indústrias globais e qual é o papel do Brasil nesse cenário? É sobre isso que iremos discutir a seguir.
O que países e indústrias precisam fazer para se adaptarem à Agenda 2030 da ONU?
Logo após a elaboração da Agenda 2030 da ONU, os governos de diversas nações partiram para a ação, com o objetivo de colocar os ODS’s em prática.
Como prova disso, temos o Acordo de Paris, documento que foi assinado no final do mesmo ano, durante a COP21.
Tal documento firma um compromisso entre os 195 países que optaram pela adesão ao Acordo, especialmente no que diz respeito às emissões de GEEs (Gases de Efeito Estufa) pelas indústrias de diversos segmentos.
Sendo assim, para se adaptar à Agenda 2030, as indústrias precisam pensar em maneiras alternativas para gerar energia limpa e manter a cadeia de produção em níveis responsáveis.
Nesse sentido, as petrolíferas, as indústrias de metalurgia e siderurgia e o agronegócio receberam uma atenção especial, visto que as emissões de gases e consumo de água é evidentemente alto nesses segmentos.
Além disso, a indústria de papel e celulose também ganhou destaque, por questões ligadas ao desmatamento.
Como alternativas, essas indústrias estão optando pela descarbonização na geração de energia, uso de fontes energéticas renováveis, especialmente eólica e solar, redução no consumo de água e campanhas de reflorestamento para se adequarem à Agenda 2030 da ONU.
Esses caminhos são promissores, mas realmente há muito trabalho a ser feito até atingir as metas ambiciosas do documento.
Agenda 2030 da ONU: particularidades brasileiras
O Brasil, como uma das maiores economias do mundo, tem um papel de destaque para que a Agenda 2030 da ONU seja mais do que um projeto, ou seja, se torne um verdadeiro planejamento que resultará em uma nação cada vez mais sustentável.
Por isso, o governo brasileiro apresentou o seu compromisso com o plano da ONU, mediante as Contribuições Nacionalmente Determinadas (CNDs).
Entre as diretrizes desse documento, podemos destacar:
- Reduzir 37% das emissões de GEEs até 2025, tendo o ano 2005 como base.
- Antecipar a neutralidade do carbono para 2050.
- Aumentar a participação de biocombustíveis na matriz energética nacional para 18% até 2030.
- Aumentar a fiscalização em áreas verdes, especialmente na Amazônia.
- Mitigar por completo o desmatamento ilegal até 2030.
- Restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de floresta até 2030.
Diante de metas como essas, as indústrias nacionais assumem um papel de protagonismo, uma vez que a siderurgia e metalurgia, que corresponde à produção de aço e metais, são dois dos principais setores capazes de gerar riqueza para o país.
Conforme dados do Ministério de Minas e Energia, a participação da mineração no PIB nacional chega a 2,4%, sendo que o setor pode se expandir ainda mais, para 4,8% nos próximos anos.
Dessa maneira, visto que essa indústria é uma grande emissora de GEEs, atuar ativamente para descarbonizar a produção de minérios é extremamente fundamental para que o Brasil atinja as metas dos CNDs.
O agronegócio, outro setor primordial para o PIB nacional, também precisa pensar maneiras mais sustentáveis para atuar no mercado, especialmente na conservação de alimentos, consumo de água e mudança da matriz energética.
Esse setor corresponde a 0,80% do nosso PIB, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, referente à atividade econômica do país no primeiro semestre de 2022.
A Promaflex atua lado a lado com esses setores da economia e tem ajudado empresas parceiras a otimizar suas operações, aproximando-as dos objetivos de sustentabilidade social e ambiental estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU.
Nossos filmes de proteção são 100% recicláveis e capazes de proteger insumos e produtos provenientes da indústria nacional, reduzindo desperdícios e melhorando a eficiência dos resultados entregues aos consumidores finais.
Queremos continuar nessa missão de fazer com que a Agenda 2030 seja um conjunto de medidas práticas, com o intuito de melhorar a sociedade em que vivemos.