Proteção eficiente agrega valor aos produtos de aço inoxidável

Uma proteção eficiente, como as oferecidas pelos filmes da Promaflex, mantém e agrega valor aos produtos de aço inoxidável, conhecido como inox. O inox é uma liga de ferro com uma quantidade mínima de 10,5% de cromo em sua composição. Além do cromo, outros elementos podem ser adicionados, como níquel, molibdênio, manganês e outros, dependendo das propriedades desejadas. Essa combinação de elementos confere ao inox as suas propriedades particulares, principalmente a resistência à corrosão e a capacidade de formar uma película passiva que protege o material.

“Quando se fala em inox, pensamos em beleza, brilho e o fato de não enferrujar. Em qualquer aplicação no qual esse tipo de acabamento seja exigido, é importante a proteção. Em um fogão, mesa de pia ou chapa que venha a revestir a parede ou fachada de um prédio, é fundamental que o material esteja intacto, sem arranhões, contaminações ou qualquer marca que o afete”, explica o diretor-executivo da Associação Brasileira de Aço Inoxidável (Abinox), Paulo Ricardo Coelho de Andrade.

“Por isso, a importância do plástico que reveste o aço. Assim, a proteção só é retirada quando o produto estiver transformado e pronto para a aplicação”, complementa o dirigente da Abinox.

Preocupação com a durabilidade estimula consumo global

O diretor-executivo avalia que a preocupação crescente com a sustentabilidade vai estimular cada vez mais o consumo do aço inoxidável. “Os produtos de inox não são descartáveis. Têm grande durabilidade e alto índice de qualidade. Isso explica o porquê, por uma questão cultural, de o consumo per capita no Japão ser maior do que nos Estados Unidos, já que os japoneses costumam optar por produtos mais duráveis”, diz.

“Quando essa cultura é impregnada na sociedade, os custos, por mais que sejam maiores em relação a outros materiais, acabam valendo a pena no médio e longo prazo”, assinala.

Há espaço para crescimento também no Brasil

O executivo acredita que exista espaço para o consumo de inox crescer também no Brasil. Andrade destaca que o consumo mundial cresce a um ritmo anual de 5,5%, acima portanto da evolução do PIB brasileiro. “Inox é um produto mais nobre que um aço comum e, não podemos esquecer, tem um preço mais elevado que outros materiais. Se a economia vai bem, as empresas aumentam o consumo, mas existem outros fatores importantes: a cultura de utilização desse produto também vale muito”, acrescenta.

“Mesmo comparando com outros países de economia semelhante, como África do Sul e México, o consumo médio brasileiro ainda está abaixo do potencial. Temos que criar no Brasil essa cultura de produtos de longa durabilidade, pensando na sustentabilidade. Essa é uma das principais missões da Abinox”, ressalta.

De acordo com os dados mais atualizados da Abinox, o consumo total anual de aço inoxidável no Brasil é 422 mil toneladas (dados de 2022). Já o consumo per capta no País é em torno de 2 quilos por habitante. Comparativamente, a África do Sul consome 4 quilos por habitante em média. Já o consumo médio per capita do México é de 3 quilos.

Abinox reúne grandes empresas do setor no País

A Abinox é uma entidade que reúne grandes empresas que atuam no setor de aço inoxidável no País, muitas das quais clientes da Promaflex. A associação tem o objetivo de promover e desenvolver a utilização do inox no Brasil, nos mais diversos segmentos de mercado.

Ainda com a denominação Núcleo Inox, iniciou suas atividades em 13 maio de 1986 através do Comitê de Desenvolvimento do Mercado de Níquel que integrava as atividades do ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos. A partir de 1991, foi sucedido pelo Núcleo Inox – Núcleo de Desenvolvimento Técnico Mercadológico do Aço Inoxidável.

A partir de 2001 o Núcleo Inox iniciou o desenvolvimento de suas atividades com a nova estrutura, passando a contar com associados patrocinadores e associados contribuintes oriundos dos mais diversos segmentos do mercado. Em 2010, a Assembleia geral de associados aprovou a mudança do nome da entidade para Abinox.

Os principais uso do inox

• Indústria Alimentícia

Equipamentos de processamento de alimentos, como tanques de armazenamento, misturadores, e recipientes de transporte.

Utensílios de cozinha domésticos e comerciais, como panelas, frigideiras e talheres.

Superfícies de contato direto com alimentos em ambientes comerciais e industriais de manipulação de alimentos.

• Indústria Química e Farmacêutica

Tanques de armazenamento e tubulações para produtos químicos e farmacêuticos.

Equipamentos de laboratório, como bancadas, balanças e utensílios devido à resistência à corrosão.

• Construção Civil

Aplicações arquitetônicas, como corrimãos, grades, fachadas e revestimentos.

Tubulações e sistemas de encanamento em ambientes corrosivos, como redes de água potável e sistemas de esgoto.

Estruturas expostas a ambientes marinhos, como pontes e passarelas.

• Indústria Automotiva

Componentes de escapamento devido à sua resistência à corrosão e ao calor.

Componentes de carroceria, como grades, barras de proteção e molduras.

• Equipamentos Médicos

Instrumentos cirúrgicos, dispositivos de diagnóstico e equipamentos de esterilização devido à sua resistência à corrosão e à capacidade de esterilização.

• Indústria Aeroespacial

Componentes estruturais, como suportes e fixações em aeronaves e espaçonaves.

Peças de motor e componentes expostos a condições extremas de temperatura e corrosão.

• Indústria de Energia

Tubulações e equipamentos para usinas de energia, incluindo usinas nucleares e termoelétricas.

Componentes para turbinas eólicas, devido à sua resistência à corrosão em ambientes marinhos e expostos ao vento.

• Mobiliário e Decoração

Mobiliário de exterior devido à sua resistência à corrosão em ambientes externos.

Acessórios de banheiro, como torneiras e pias, devido à sua durabilidade e estética.

• Indústria Naval

Construção naval, incluindo cascos de navios, decks e superestruturas, devido à sua resistência à corrosão em ambientes marinhos agressivos.

(Imagens: divulgação)