Blog da Proma
Relações familiares no trabalho: Celebrando o Dia dos Pais na Promaflex
Que o Dia dos Pais é uma data marcada por amor e alegria, não restam dúvidas. Mas, no contexto das empresas familiares, como é o caso da Promaflex, a relação entre pais e filhos deve ser pautada, também, por muito profissionalismo, combinando uma cultura empresarial sólida a práticas modernas de gestão.
Isso se traduz em um ambiente de trabalho acolhedor e colaborativo, onde os colaboradores se sentem valorizados e parte da família. As vantagens competitivas são muitas: lealdade, dedicação e satisfação, no âmbito individual, e profissionalismo, dinamismo e longevidade do negócio, do lado coletivo.
Ou seja, no contexto das empresas familiares, a figura do pai tem papel decisivo tanto para a perpetuação do negócio quanto para o fomento à inovação.
Pai e filho na mesma equipe
Isso não se dá só entre fundadores e sucessores. A transmissão de conhecimento, o respeito e o aprendizado mútuo que caracteriza a relação entre pais e filhos pode acontecer também na equipe.
Para comemorar este Dia dos Pais, a Promaflex promoveu uma atividade envolvendo dois colaboradores, pai e filho, que atuam na mesma equipe. Foram realizadas duas entrevistas separadamente, nas quais ambos trouxeram suas impressões sobre como é trabalhar um com o outro diariamente.
Pitoco, com 46 anos, está na Promaflex há 28, e revelou que já possuía a expectativa de que seu filho Jonatan, de 21, trabalharia na empresa. Por isso, sempre o preparou, exigindo foco e disciplina. Mas também tem aprendido a ter paciência e a compartilhar conhecimentos trabalhando com o filho. Pitoco destacou que a trajetória do filho, em uma empresa que, em sua opinião, diferencia-se pela preocupação com seus colaboradores, é motivo de orgulho e serenidade.
Jhonatan, por sua vez, está na Promaflex há três anos, e diz que seu pai teve grande influência em sua escolha profissional, incentivando-o e ajudando-o até mesmo na montagem de seu currículo. Ele conta que o pai levava algumas folhas de produção e controle de sucata para casa, com o intuito de que o filho se familiarizasse com o que viria a trabalhar no futuro.
Liderança passada de pai para filho
No nível da gestão da empresa, também foram entrevistados, para o Dia dos Pais, os filhos dos sócios fundadores da Promaflex, que revelaram o que os motivou a seguir os passos de seus pais, além dos aprendizados e desafios de compartilharem a liderança da empresa.
Head de Marketing da Promaflex e filha de Marcio Velletri, um dos sócios fundadores da empresa, Andrea Velletri conta, com orgulho, como se dá a influência de seu pai. “Seu exemplo de dedicação, de inovação, de construir uma carreira empreendedora, me mostrou que nada vem sem esforço”, revela Andréa.
Os valores sólidos passados de pai para filho também estão entre os maiores aprendizados. “A maior lição que aprendi com meu pai foi a questão ética, tanto em termos de valores quanto de moral. Porque quem realmente trabalha duro e trabalha com consciência, consegue sempre alcançar os objetivos. Além disso, meu pai me ensinou muito sobre a importância da relação com as pessoas”, explica Marcelo Velletri, irmão de Andrea e Diretor Comercial da empresa.
Filho de Marcos Velletri, também fundador da empresa, Martin Velletri é Diretor Financeiro da Promaflex, e vê na figura paterna o papel de transmissão não apenas de conhecimento, mas, também, de sabedoria. Segundo ele, seu pai o ensinou a “sempre ter calma, seja qual for a decisão ou problema; ter muita força de vontade de vencer, acreditar que somos capazes, sabendo que os caminhos não serão fáceis”.
Para Marcelo, trabalhar com o pai carrega ônus e bônus. “As cobranças são mais duras e severas. Afinal, ele nos criou, né?”, diz. Por outro lado, ele destaca que o pai sempre lhe deu liberdade para trabalhar. “Ele nunca falou nada, nunca se meteu em nenhuma estratégia comercial, planejamento administrativo, nada. Então, eu sempre tive liberdade para desenvolver os projetos sem interferência. Obviamente, mostrando os resultados que, graças a Deus, sempre foram muito bons, com crescimento.”
Martin e Andrea lembram que trabalhar com os pais é, também, uma oportunidade de desfrutar do carinho e do amor. “Trabalhar com meu pai é poder conviver com um ser humano incrível, amável e sensível”, resume. Acrescenta que, por outro lado, “o grande desafio é conseguir separar o pai do chefe, e acredito que para ele também, separar a filha da executiva”.
Martin concorda: “o melhor de trabalhar com o pai, é saber que ele está sempre ao seu lado, seja para as horas boas ou ruins.” Porém, não há dúvidas que, ao trabalhar com os pais, a autocrítica torna-se mais elevada. Quem quer decepcionar o progenitor? “Ao mesmo tempo, sempre me cobro para ser melhor, não errar, procurar nunca decepcionar como filho e profissional”, resume.