Blog da Proma
Inovação na indústria do plástico passa pela busca de soluções sustentáveis
A indústria do plástico é reconhecida mundialmente por seu empenho constante pela modernização de sua produção. Esse esforço se traduz, entre outras coisas, em produtos mais eficientes, com economia de matérias primas e soluções mais sustentáveis.
Filmes mais eficientes e econômicos
No caso dos filmes para proteção mecânica, pode-se citar o exemplo das novas formulações da Promaflex para espumas especiais utilizadas em materiais com acabamento em laca. O objetivo da inovação é proporcionar as mesmas características técnicas, mas com redução na espessura do filme.
Além da econômica, há também um ganho ambiental. “Já diminuímos em 40% a espessura dos nossos filmes, trabalhando na formulação. Duzentas toneladas de resinas consumidas a menos geram uma economia na geração de carbono equivalente a um milhão de árvores por ano”, explica o sócio fundador da empresa Marcio Velletri.
Os produtos já eram oferecidos aos clientes há tempos, mas incorporaram diferenciais que permitirão atender cada vez melhor o mercado e contribuir para o enfrentamento dos desafios relacionados à agenda do clima. “É importante o engajamento das empresas, e não apenas dos governos, para que se alcance a meta, estabelecida no Acordo de Paris, de limitar a 1,5 grau Celsius o aumento da temperatura da Terra em relação ao período pré-industrial”, resume Velletri.
Materiais alternativos
Uma das trilhas inovadoras adotadas pela indústria plástica é a busca por matérias primas alternativas ao petróleo. Vale destacar que o Brasil possui pesquisas importantes nesse quesito, contribuindo para um futuro sustentável.
Na Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, uma equipe de pesquisadores trabalha no desenvolvimento de bioplásticos a partir de resíduos da extração de corantes de cúrcuma e urucum, de óleo de babaçu e de materiais fibrosos, como a palhada da soja.
Outra iniciativa, do Centro de Bionegócios da Amazônia, em Manaus, descobriu que o curauá, uma espécie de bromélia nativa da região, possui alto potencial como alternativa econômica sustentável para a substituição do plástico de origem petroquímica. O estudo já conta com projeto-piloto desenvolvido com produtores da agricultura familiar.
Inovação em reciclagem
Outra vantagem do material é sua alta adaptabilidade para a reciclagem. De acordo com a Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), 13,8 milhões de toneladas de plástico são recicladas anualmente no Brasil, quantidade superior a materiais como papel, vidro e metais. Vale destacar que plástico é um dos únicos materiais que, uma vez reciclado, não perde suas características.
E a indústria brasileira do setor segue buscando inovações nesse sentido. A Promaflex, por exemplo, desenvolveu um projeto pioneiro de logística reversa em parceria com a Rafa Entulhos, empresa especializada na destinação ambientalmente correta de resíduos da construção civil. A proposta consiste em atuar em colaboração com construtoras para o recolhimento de filmes e outras soluções de proteção da Promaflex dos canteiros de obras.
Estima-se que, até o final do ano, seja recolhida uma tonelada de plástico dessas obras, que serão destinadas à reutilização.
Economia de água e energia
A produção do plástico também se diferencia por consumir uma quantidade reduzida de recursos naturais. No caso da energia, o plástico é produzido a uma temperatura de 200 graus célsius, oferecendo uma economia de energia cinco vezes maior do que o vidro, por exemplo, que é produzido a uma temperatura de mil graus célsius. No que tange ao consumo d’água, estima-se que sejam gastos 540 litros do líquido para a produção do papel, enquanto o plástico necessita de apenas 180 litros para a sua elaboração.
Com investimentos em tecnologia e conscientização cada vez mais acentuada, a indústria do plástico prova que esse material pode ser a solução perfeita para quem busca eficiência e sustentabilidade!
(Imagens: divulgação)